quinta-feira, 30 de setembro de 2010





depois de minha primeira pedra ter sido um desastre adivinhem só...a segunda tbm foi...poiseh...já estava quase desistindo dessa história de Litografia quando resolvi tentar uma última vez...eu não sou tão azarado assim...
novamente fiz todo o processo de retiragem do desenho antigo, aplainamento, redesenhar...porém, dessa vez não usei o ácido, utilizei a técnica do Massarico, ou seja, ao invés de toda aquela trabalheira de ficar passando inumeros ácidos com concentraçoes diferentes passa-se apenas o breu e em seguida o massarico sobre o desenho da pedra, deixando um pouco mais de tempo sobre os lugares mais escuros(cerca de 3 segundos)...em seguida é aplicado uma demão de talco para secar o excesso de residuos do lápis, e então 7 demãos de goma arábica, sendo a última com ácido fórmico...depois apenas retira-se toda a goma com agua e solvente e a pedra esta pronta para ser impressa...
pessoalmente gostei do resultado com o massarico, a única desvantagem é que ele nao proporciona muitas nuancias de cinzas, limitando-me entao a projetos de alto-contraste, com algumas raras areas de cinza, e quando estas eram utilizadas, ao desenhar, eram muito sutis as áreas preenchidas, pois o massarico planifica muito os detalhes...mas gostei dos resultados, apos algumas provas para emparelhar o entintamento consegui ótimas impressoes, quase nao havendo diferenças entre as primeiras e as últimas...e é claro, a experiencia conta um pouco, pois percebi que nas duas primeiras matrizes que perdi o motivo foi apenas descuido e falta de prática, ao fazer voltar o desenho descundei-me e deixei a a agua e o solvente misturados com a tinta secarem sobre as áreas brancas, acasionando assim

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

terça-feira, 22 de junho de 2010



Esta é minha primeira gravura feita com maçarico. Escolhi uma pedra cinza (mais dura). nivelei ela com areia peneirada, depois gratinei com carburundum de três gramaturas diferentes. Protegi as bordas com goma arábica e passei o esboço com papel carbono. Só então utilizei o lápis litográfico nº 2.

Passei breu, e apliquei o maçarico (cerca de 3 segundos em cada ponto, mantendo um pouco mais nas áreas mais escuras. Não passei talco (mas deveria). Aplique as 7 camadas de goma árábica, sendo a última com duas gotas de ácido.

Feito isso, apaguei o desenho com tinner, deixando só o "fantasma". Apliquei uma agüada de tinta com estopa, fiz algumas provas até entintar bem, e parti para a impressão.

O método do maçarico funciona, mas em alguns pontos perde para o processo de acidulação. Me refiro os cinzas, e degradês. Ou talvez seja questão de prática, mesmo.

Mas então, quantas litos tu tens?


(postado por Rômulo Eisinger)

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Link: http://www.youtube.com/user/litografia2010ufsm
No Link você encontrará os videos produzidos pelos alunos que participaram do Projeto de Litogravura da Universidade Federal de Santa Maria, do curso de Artes Visuais - Desenho e Plástica, da aula de apoio do Atelie de Gravura.

Projeto realizado no 1º semestre do an ode 2010, no qual a litogravura é realizada através da queima do desenho na pedra, com a utilização de maçarico. No qual dá ao litogravador a alternativa de utilizar o fogo e acelerando o processo da goma arábica, no qual sem o maçarico teriamos de esperar 4horas e com a queima não sendo necessário a espera.

Postado por Mauricio R. Dotto

Procedimento destas 3 pedras:
1)escolha da pedra
2)granitagem com areia peneirada
3)nivelamento da pedra
4)granitagem com carburundum
5)proteção da bordas da pedra com goma
6)desenho na pedra, com lapis gorduroso Nº2(+ gorduroso)
7)Breu
8)Talco
9)Maçarico
10)7 camadas de goma, sendo a última camada contendo 2 gotas de acido em 30ml de goma
11)viragem
12)lava pedra
13)estopa com um pouco de tinta, para puxar o desenho
14)entintagem
15)impressão

Ao meu ver, o processo de maçarico, funciona para quem trabalha com auto contraste, pois das minhas experiências com o maçarico, ele sempre acaba deixando o desenho chapado, com um preto sem escalas de cinzas.
Então na próxima vez que trabalhar com maçarico abusarei mais do auto contrate do mais escuro e regiões limpas (claras).


postado por Mauricio Reindolff Dotto
http://maudotto.blogspot.com/

domingo, 9 de maio de 2010


Só para ilustrar o que eu falei no comentário do post passado, o nosso modelo de prensa tem a barra da ratora para um lado, e a manivela que roda a chapa para o outro.
Faz parte...

Luciana Estivalett

sábado, 8 de maio de 2010



“sorte de principiante”… que nada, pura conversa pra boi dormir,...”MINHA PRIMEIRA PEDRA DEU ERRADO” (ou será erradA...ahh, não sei...). Tenho um pouquinho de culpa nisso...é, na verdade toda a culpa foi minha, mas pra que admitir se posso tentar dar uma desculpa antes ... pode ter sido o ácido, a goma, a prensa, vai saber...a tentativa é válida...

Fiz “quase” tudo certinho, lixei a pedra para retirar o desenho antigo e aplainá-la... passei o desenho(usando papel carbono) e o redesenhei com lápis litográfico...passei o breu, talco, ácido forte nas partes mais escuras, médio nos tons de cinza e fraco(goma arábica pura) onde queria que ficasse completamente branco e por fim lavei a pedra e passei a ultima demão de goma... voilá, minha matriz estava pronta para impressão...é, praticamente pronta, faltava ainda retirar o desenho(pigmento do lápis) com algum diluente de tinta, nessa ocasião utilizei terebentina, e fazê-lo voltar novamente, ou seja, fazer a entintagem da matriz para confirmar a aderência da tinta e dar início à tiragem.

Regulei a prensa, marquei os limites da pedra, alinhei a ratora, e rezei para que a pedra estivesse bem plana... rapidamente minha matriz estava pronta para tiragem e isso foi um problema, pois, por falta de afinidade com o material utilizado(neste caso um lápis litográfico no2 ,em escala inversa ao nível de gordura) acabei escurecendo muito meu desenho, ocasionando rapidamente uma saturação de tinta na matriz, ou seja, de pouco em pouco tempo eu teria que limpar completamente a matriz a fim de evitar essa saturação.

Tentando solucionar o problema do acúmulo de tinta resolvi aplicar uma camada uniforme de ácido médio sobre a pedra, e assim o fiz: retirei o excesso de tinta da matriz e apliquei uma camada uniforme na pedra, deixando secar até o outro dia...

Na manhã seguinte, novamente, retirei o desenho com diluente e o fiz voltar novamente... é tentei fazer ele voltar...a matriz não estava fixando a tinta... por mais que eu passasse o rolo a tinta não fixava, não adiantava nem colocar mais tinta no rolo, simplesmente não fixava, foi então que resolvi imprimir assim mesmo, a para minha surpresa após algumas tentativas literalmente “em branco” o desenho começou a voltar gradativamente exceto em uma área do rosto que demorou um pouco mais a “emparelhar”...mas deu certo, minha matriz já não acumulava em excesso a tinta, e novamente estava pronta para ser impressa...é agora que entra meu toque especial...até então minha professora acompanhava e participava do processo mas como já era tarde e seu horário já havia passado optamos por deixar a tiragem para outro dia... não satisfeito, e já sozinho, resolvi fazer apena mais alguns testes “só para garantir”...esse foi meu erro... por motivos que desconheço a matriz passou a entintar apenas um borrão, acredito ter sido falta de água ao passar o rolo... retirei completamente o desenho e comecei novamente todo o processo...sem sucesso em minha tentativa e sem saber o que fazer cometi meu segundo e fatal erro passei um demão de como sobre toda aquela borrada...depois disso foram muitas tentativas, mas nem o com thinner o borrão saiu, foi então que tivemos a idéia de lixar a pedra com nitrato de silício(abrasivo conhecido como carburundum) mas mesmo assim não adiantou, o borrão até saiu, mas o desenho original ficou comprometido e minha matriz inutilizável...!!!

Optei por esta “ortografia” para dinamizar um pouco o relato...

(GUSTAVO FREITAS DIAS)


segunda-feira, 3 de maio de 2010

Passo-a-passo:

- Primeiramente, a Granitagem - a pedra foi lixada com areia de rejunte;

- Então, uma semana após ter lixado a pedra, foi feito o desenho com lápis litográfico Crayon número 2;

- Em seguida foi aplicado o breu com estopa e o desenho foi aquecido com maçarico, cerca de 3 segundos em cada área desenhada.

- Foram então aplicadas seis camadas de goma arábica, sendo a última misturada a uma pequena medida (8 gotas) de ácido nítrico (confirma, Lu?);

- Quando seca, a pedra foi levemente lavada com uma esponja e entintada, e as impressões foram feitas.

Sobre a minha primeira experiência com litografia:

Confesso que comecei a trabalhar, principalmente na hora de desenhar, com bastante insegurança. O receio de encostar na pedra e estragar o trabalho me atrapalhou na construção da figura e o resultado me foi insatisfatório, bastante diferente do que eu tinha em mente e no projeto. Coisa de marinheira de primeira viagem! Para a próxima pedra, pretendo trabalhar mais na granitagem e usar talvez tusche e mais acidulação para tentar obter uma gravura menos granulada. No geral, adorei experimentar essa técnica totalmente nova para mim e espero conseguir me aprimorar nela!

Segue uma imagem de uma das minhas P.E.s (Provas de Estado). Abraços xD.






quarta-feira, 28 de abril de 2010




Após Lixarmos as primeiras pedras com areia fina, definimos desenhos e o repassamos através do lápis Nº2( gorduroso ) e acidulamos com goma e acído nitrico.
Verificamos que com o lixamento utilizando só areia, o trabalho fica parecido com um trabalho feito com giz de cera.
O processo de acidulação foi feito através de pinceis e de maneira controlada, usando 3 potes com goma com 30ml em cada pote e goma pura para acidulação fraca (regiões preto claro), goma 30ml e de 5 a 9 gotas de acído nitrico para acidulação média (regioes preto médio) e goma 30ml mais 10 a 13 gotas para acidulação forte (regioes mais escuras).

Na imagem acima o processo de Impressão da pedra de Cézar (Atelie Pintura).

terça-feira, 27 de abril de 2010

Oi pessoal,
esse blog foi criado essencialmente para que vocês, alunos, exponham a trajetória na litografia. Podem ser postadas fotografias, vídeos, relatos de processo, dúvidas e certezas que tenham diante a disciplina.
Esse espaço é de vocês, aproveitem!

Abraços,
Luciana Estivalett
 

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